domingo, 28 de fevereiro de 2010

E tinha uma aranha no meio do caminho...

ops,
e tinha uma aranha morando no meu sofá e sem me pagar aluguel!

Não quis falar disso antes porque realmente estava preocupada e irritada o suficiente pra pensar nisso como assunto de blog.

Estavámos eu e amado marido em lua de mel, com a filha na praia, assistindo episódios atrasados de Lost (AMO minha Sky HDTV), bem acomodadinhos no sofá quando senti uma ardência na mão. Como uma encostadinha de leve em uma panela quente. Nada demais, me surpreendi pensando em onde teria me queimado sem sentir. Não vi bichinho nenhum nem tampouco nada que pudesse ter me machucado ali, naquele momento.

Meio da madrugada acordo com a ardência na mão, o que era uma manchinha de meio centímetro tinha tomado metade da mão e metade de três dedos, queimava como queimadura de fogo, daquele tipo que a gente coloca a mão na parede gelada pra aliviar.

Por 3 dias isso ficou assim, como uma queimadura. Depois começou a coçar, achei que era sinal de que estava melhorando e deixei assim. Tive calafrios durante uma noite e achei que ia ficar gripada. Passou. Em outra noite coçava tanto minha mão que peguei a bucha de tomar banho e cocei a mão sem parar.

Outra noite com calafrios e marido teve um pressentimento que era picada de aranha. Minha mão estava horrível, com bolotas endurecidas e esbranquiçadas, com a pele escamando. Marido acordou cedo e foi pesquisar na internet. Era o oitavo dia da suposta picada e ele encontrou fotos bem explicadinhas na internet. Pra resumir era o andamento exato do meu ferimento e no décimo dia, se eu continuasse sem tomar providências abriria um buraco na minha mão, exatamente como da criatura das fotos.

Fui pro médico apavorada e levei um piti do mesmo, que eu devia ter ido logo, que precisava ter feito soro e que sim, apesar das minhas dúvidas aquilo era uma picada de aranha e tinha gente que morria disso.

Pra resumir tive necrose de pele, minha mão ficou horrível por mais de 30 dias e tomei uma porrada de medicamentos fortes.

Eu não sabia que estava grávida. Na verdade desconfiei no décimo dia de medicação e, escondida do marido suspendi por conta própria os 5 dias de medicação restante.

Estava apavorada com isso quando veio a confirmação de gravidez e meus temores só aumentaram.

Na consulta a minha gineco me tranquilizou quanto a medicação que eu tomei, que nada afetou meu filhote. E quanto ao veneno de aranha ela não soube me responder, ela fará uma pesquisa e conversaremos sobre isso na próxima consulta.

Poranto muito cuidado com aranhas, supostamente inocentes!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Rá! Filha de peixe...

- Manhêêêêêê, tu nem sabe!
- O que filhota?
- Uma notícia triiiiiiiiiiiii boa.
- Me conta então, o que foi?
- Convenci o pai a deixar eu namorar com 18 anos!
- Nossa, é mesmo uma notícia muito boa, mas como tu conseguiu fazer isso?
- Então mãe, eu falei pra ele que 25 era muito velha, que eu queria ter 10 filhos e aí não ia dar tempo né.
- É mesmo, tu tens razão pra ter 10 filhos precisa de bastante tempo.
- Agora eu vou fazer o pai assinar um papel, como é mesmo o nome?? Humm, CONTRATO, vou fazer ele assinar o nome dele no papel do contrato!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Um novo mundo de possibilidades...

Então que na segunda começaram as aulas da minha bichinha. 2º ano. Sim ela já é uma mocinha e não chorou e nem se agarrou nas minhas pernas quando a professora chegou para levá-los para a sala de aula.

Fiquei feliz com a nossa decisão de ter deixado ela na escola. Foram muitas dúvidas e algumas visitas em outras opções que nos pareciam razoáveis. Confesso que o choro dela e eu ter estudado no Colégio São José por boa parte da minha vida pesaram bastante, mas o que contou mesmo foram as promessas de uma reformulação/modernização na escola.

Ao escolher este Colégio levamos muito em conta toda questão de valores/família/fraternidade que são a bandeira de frente deles, mas não há como negar que conteúdo conta e muito e o incentivo aos esportes e o oferecimento de atividades extra no ambiente escolar também nos faziam falta.

No aspecto de conteúdo/vestibular, em especial se ouvia algumas reclamações de pais com alunos mais adiantados, o que, deixava a mim e ao amado marido bem preocupados.

Então que ontem tivemos a reunião de início de ano e várias mudanças foram realmente feitas, adorei que a vice diretora é uma professora jovem, inclusive mãe de uma colega da Natinha. A escola está oferecendo várias atividades extra, como mini vôlei, basquete, futsal, tênis de mesa, skate, teatro, música (violão, guitarra, etc), idiomas como italiano, francês, madarim, etc.

Eles fizeram ainda uma nova avaliação para crianças a partir do 5 ano, visando avaliar conhecimento e entedimento sobre conteúdo com questões inéditas que visam a verdadeira compreensão do aluno sobre a matéria e com os resultados servindo para manter ou reformular o ensino.

Dentre outras inúmeras mudanças muitos professores novos e bem qualificados.

Da professora da Nati gostei em especial, me pareceu bem segura e qualificada, e acima de tudo afetiva. Ela chega com uma carga pesada em função da professora Janete do ano passado que é excepcional, aprendi tanto com ela e minha filha pela primeira vez, desde os 10 meses de idade gostou de ir pra escola e se apaixonou pela professora.

Enfim, o segundo ano chegou e estou muito orgulhosa da minha bichinha.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A rapadura é doce mas não é mole não...

Então que eu já chorei, já roguei praga, já me desesperei, já passei praticamente a noite toda em claro e não, não estou conseguindo ser uma grávida feliz.

E claro, isso não tem absolutamente nada a ver com o meu feijãozinho que se encontra na minha barriga. Eu já o amo com toda força do meu coração mole de mãe manteiga derretida que chora na primeira Ultra Sonografia enquanto vê aquele feijãozinho de cabeça e bracinhos brotando.

Eu só não estou dando conta desse mal estar, desse enjôo que não passa, do dramim que me derruba. A situação atual lá em casa é a seguinte:

A) estou reclamando de enjôo
B) estou derrubada na cama depois de tomar o Dramim
C) estou com a cara enfiada na privada
D) estou chorando no banho escondida
E) estou chorando na cama escondida
F) estou chorando no colo do marido quando o desespero é tão grande que não adianta mais chorar escondida
G) estou chupando limão, laranja, dando 3 pulinhos, colocando uma colher debaixo do travesseiro ou fazendo qualquer coisa que me digam que faz passar o enjôo.

Resumindo, prôpus pro marido colocar o feijãozinho na barriga dele só um pouquinho, já que a participação dos homens em geral é muito pequena, ele negou, claro e disse que já tá fazendo muito em me aguentar.

O que cá entre nós, eu concordo plenamente.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Dos vícios de cada um...

Todo mundo já está careca de saber do meu vício por Coca Light. Não nego e nem faço média de "ai tudo bem". É uma caca, eu sei. Mas sou viciada e ela que me rende a minha dose de cafeína diária que não vem do café que eu não bebo.

Mas que porcaria de Coca Light Plus é essa que inventaram agora?? Tem todo um comercial de vitaminas incluídas. Pra inferno! Eu quero é a minha Coca Light de todo dia que esses cretinos me viciaram e agora ela está sumindo do mercado!

Marido sai feito doido catando toda Coca Light antiga que encontra dando sopa.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Aja coração...

acabou que eu não fui pra praia, no estado nauseante que eu me encontrava na sexta e no sábado me foi impossível encarar uma ida até a praia com o engarrafamento que as estradas se encontravam...

natinha foi com a minha mãe porque ela estava empolgadíssima com o carnaval...

mas vou te falar viu, há duas semanas com o meu pai ela acabou no hospital porque, enquanto eles brincavam no Marina Park, um parque aquático de Capão da Canoa, ela deu uma cabeçada no meu pai enquanto descia em um escorregador. acabaram indo de ambulância pro hospital o que rendeu 3 pontos na sombrancelha do meu pai, um olho super roxo e um galo na cabeça dela.

no outro dia eles vieram embora, ela vomitando sem parar, o que nos rendeu uma tarde inteira no hospital pra fazer exames e tomografia. tudo certo. acho que foi sistema nervoso mesmo, ela se assustou muito com o estado em que meu pai ficou com a batida.

ai ontem, natinha me faz uma chamada de vídeo e o que aparece na tela do meu celular??? duas mãozinhas enfaixadas. meu coração vem na boca. um ataque de mães da água. acabaram ela e minha irmã no Posto de Saúde porque as mãozinhas dela ficaram bem queimadas.

diz minha irmã que a minha bichinha gritava por socorro dentro do mar, que tinha algo picando ela... amado marido já queria ir buscá-la na hora...

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

é quase carnaval...

e eu juro que eu queria ficar quietinha na minha casa curtindo meus enjôos gravídicos, mas Natinha morre se não for pra praia...
engarrafamento, disputa por areia pro guarda-sol, barulho, gente bebada, filas e filas...
e pensar que eu já gostei disso...

estou velha, chata, rabugenta e enjoada...

8 semanas segundo a minha médica querida também, ela uma fofa querida, contrariando todo meu pré conceito de que ginecologista mulher era grosseira.

ecografia semana que vem.

dramim e mais dramim pra segurar a náusea.

fiz uma audiência hoje passando muito mal!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Cuidando do aumento de peso na gravidez...

então, pelos meus cálculos eu completo 8 semanas de gestação amanhã. Ainda não fiz ultra som e só farei depois do carnaval, bem provavelmente, mas acho que é isso mesmo.

Na minha primeira gravidez só me descobri grávida com 9 semanas e justamente porque andava querendo comer a casa e bebi toda salmoura de um vidro de azeitonas. Desesperada marquei um médico para iniciar uma dieta urgente. Não tinha qualquer outro sintoma a não ser a fome desesperada mesmo.

Desta vez descobri a gravidez bem antes, meus seios parecem que vão me matar de tão doloridos e isso, aliado ao atraso da menstruação para mim pareceu certeiro, o exame só confirmou.

Comecei a sentir náuseas no domingo. A sensação é que tenho um ovo de avestruz andando entre minha garganta e meu estômago. Não senti isso na gravidez da Nati. Daquela vez tinha muita dor de cabeça, fome e só.

Para aliviar os enjoôs tenho bebido muita água de coco, que temporariamente alivia bem e me alimentado de 4 em 4 horas.

Não tenho desejos, mas tenho a falsa sensação de que comer vai me tirar esse mal estar e me controlo para não passar o dia beliscando.

A solução?? Frutas.

Começo o dia comendo meio mamão papaya (hábito que já tenho há alguns bons meses) com semente de linhaça dourada e um pãozinho, meio da manhã uma banana, almoço, como duas frutas a tarde (hoje foi pêra e ameixa), janto um sanduíche leve com queijo minas e pão integral (19 hs) e lá pelas 23 hs como outra fruta ou um mingau de aveia para ajudar no intestino e incluir um leite na dieta, o que é bem difícil para mim.

Entre isso, se for pra beliscar eu tenho me forçado a ir de fruta e quase sempre tem dado certo.

Diferente da minha irmã que anda com uma fome de leão, (ela está com 4 semanas de gestação a mais que eu) eu ainda tenho conseguido controlar a fome e espero que continue assim, mas já sinto meu quadril mais largo e minhas calças me apertam na cintura.

Continuo fazendo 30 minutos no meu simulador de caminhada todos os dias e agora me vou pra pisicna que faço uns exercícios de hidroginástica. Mas juro que minha vontade é ficar jogada na cama o dia inteiro.

* Só estou trabalhando pela manhã e eventualmente faço audiências a tarde.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

E a vida muda o rumo...

e a gente adora, vai.

Sim eu esperava engravidar, na verdade me arrependo muito de ter esperado tanto. A Natália já tem 7 anos e eu acho que é uma diferença muito grande. Sou muito amiga dos meus irmãos e temos muito pouca diferença de idade. As lembranças de infância são sempre das nossas brincadeiras/brigas e gosto da proximidade que temos.

Apesar disso, eu não estava preparada pra ser mãe novamente em outro momento que não este que estou vivendo. Ganhei a Natinha em uma fase difícil, profissionalmente falando, voltei a trabalhar ela estava com dois meses, a carregava pro escritório, pra loja da minha mãe, e ela ficava feito saco de batatas pra lá e pra cá.

Me arrependo muito de todas vezes que a amamentei torcendo pra que acabasse logo pra eu poder trabalhar. Sim, eu era a dona do escritório mas tinha uma sociedade e era o que dava pra fazer na época. Faltou personalidade minha para mandar tudo pro espaço e faltou compreensão e sensibilidade da outra parte. Aconteceu.

Hoje é diferente, trabalho com meu marido e irmão e aprendi a dizer não, a priorizar as minhas necessidades. Sinceramente, acho que o mais importante foi conseguir aceitar minhas limitações, eu não sou a mulher maravilha, eu não preciso dar conta de tudo e de todos.

Quero curtir essa gravidez, quero respeitar meus limites, meu corpo, minhas necessidades e principalmente as necessidades do bebezinho que vem por aí e da minha filhota que por sete anos foi filha única, neta única e sobrinha única.

Não quero ter infecção na cesárea porque não me cuidei. Não quero passar a noite em claro e dizer que tudo bem, que estou ótima pra dirigir pra provar para o mundo que eu dou conta. Eu não preciso mais provar nada pra ninguém.

Eu sei que esta será minha última gravidez e quero cuidar dela com a dedicação que ela merece.