sexta-feira, 29 de abril de 2011

Pampili - Uma decepção!

Então que nós mamães ficamos doidas quando vemos todas essas fofuras que as indústrias disponibilizam para vestir nossos filhotes. Claro que não basta ser lindo, tem que ser confortável e de boa qualidade, e por isso temos algumas marcas preferidas e a Pampili era uma dessas marcas. Sim, eu disse ERA.

Estou tão decepcionada com a marca e vou contar o motivo.

Ainda grávida, adquiri uma sandália para a Andressa, que ela acabou usando apenas no mês de março do corrente ano. Usou a sandália quando estava com 5 meses, ou seja, não caminha, não gatinha, coisa que, aliás, ainda não faz. O uso da sandália foi de no máximo umas 7 vezes e vejam o estado que ela ficou.



Enviei as fotos para a empresa e pedi providências, ele me pediram que enviassem o produto para eles para que fosse feita uma análise. Assumi mais o prejuízo com o sedex. A tal análise constatou o defeito do produto, e me avisaram que iriam me enviar uma sandália da nova coleção, detalhe, na mesma numeração da defeituosa.

Opa! Aí não dá né. A sandália defeituosa é número 15, foi usada no mês de março, a Andressa agora calça 17, e em março era verão, agora estamos no outono, o que no Rio Grande do Sul faz muita diferença! É impossível usar sandálias no mês de maio, que é quando provavelmente teremos o calçado a disposição.

Escrevi para eles explicando a situação e eles me responderam que só podem me enviar o mesmo produto, ou seja, sandália, na mesma númeração, ou no máximo um número maior.

Agora me diz o que eu faço com uma sandália número 15, no frio, para uma bebê que calça 17???????????

Acabo de enviar um outro email para eles, em mais uma tentativa de resolver a situação.

Até ter uma resposta qualquer compra desta empresa está suspensa!

Segue o último email deles e minha resposta:

----- Original Message -----
From: Andrea Nunes
To: suelen
Sent: Friday, April 29, 2011 10:02 PM
Subject: Re: Re: Produto de má qualidade

Suelen, sinceramente nossa situação vai ficar bem complicada assim. Veja bem, adquiri um produto da marca de vocês para um bebê e com menos de dez dias de uso da mercadoria a mesma fica nesse estado absurdo. Lembrando que foi usado por uma bebezinha de 5 meses. Em análise do produto que eu enviei para vocês (e tive despesas para isso, algo em torno de 1/3 do preço de um calçado novo), vocês confirmam que o defeito era no produto e que irão ressarcir meu prejuízo.
Até aí tudo perfeito, só que como empresa que trabalha para o público infantil vocês deveriam se ater a alguns detalhes importantes no desenvolvimento de crianças e sob as características das regiões brasileiras que vocês comercializam seus produtos.
Se tu observares bem, te enviei a primeira mensagem no dia 31 de março do corrente ano, sendo que por telefone conversamos alguns dias antes.
Minha filha, usou o produto de vocês quando estava com 5 meses, no começo do mês de março, a númeração do sapato que ela usava na época era a do produto defeituoso. Era verão.
Efetuando todos os procedimentos de envio do produto e análise de vocês e até que eu receba o novo produto (que deve levar mais uns 20 dias), minha bebê estará com 8 meses de idade. Hoje ela não calça mais 15, ela calça 17! Bebês com menos de um ano crescem muito rápido e vocês com certeza sabem disso, aja vista que devem vender muitos calçados para bebês nessa fase de idade. Ademais, se me enviarem uma SANDÁLIA, ela não poderá ser usada pela minha filha por conta da temperatura do Estado onde moramos.
Pelo endereço da correspondência onde te enviei a sandália defeituosa tu podes verificar que moro no Rio Grande do Sul e isso faz muita diferença no tipo de vestuário que usamos nas diversas estações do ano. Aqui não se pode usar sandálias a partir do mês de abril, imagina no mês de maio que é quando terei o produto disponível para usar na minha filha.
Segue um trecho copiado do site http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Grande_do_Sul, onde negritei alguns trechos para conhecimento da tua empresa:

"Devido à sua situação latitudinal (inserida no contexto das latitudes médias), o Rio Grande do Sul apresenta características peculiares diferentes do clima do resto do Brasil. As temperaturas do estado, em diversas regiões, estão entre as mais baixas do inverno brasileiro, chegando a -6 °C em cidades como Bom Jesus, São José dos Ausentes e Vacaria, com geadas freqüentes e ocasional precipitação de neve.
A temperatura mínima registrada no estado foi de -9,8 °C no município de Bom Jesus, em 1º de agosto de 1955,[10] enquanto a temperatura máxima registrada foi de 42,6 °C em Jaguarão, no sul do estado, em 1943.[11] Municípios como Uruguaiana, Lajeado e Campo Bom destacam-se em recordes de temperaturas altas no verão, registrando valores que, por vezes, chegam aos 40 °C. O estado está ainda sujeito, no outono e no inverno, ao fenômeno do veranico, que consiste de uma sucessão de dias com temperaturas anormalmente elevadas para a estação.
No estado, a neve ocorre com maior frequência nas regiões serranas do nordeste, entre as altitudes de 900 a 1.400 m, denominadas de Campos de Cima da Serra, onde estão as cidades mais frias do país, como São José dos Ausentes, Bom Jesus e Cambará do Sul (acima de 1.000 m de altitude), e Vacaria, São Francisco de Paula, Monte Alegre dos Campos, Muitos Capões, Esmeralda e Jaquirana (acima de 900 m), locais em que o fenômeno ocorre praticamente em todos os anos (geralmente com fraca intensidade e em poucos dias no inverno), além de outras cidades acima dos 600 metros de elevação, de forma mais esporádica. No resto do estado, a neve é muito rara ou nunca registrada. Porém, fortes geadas podem atingir toda a área estadual, de maio a setembro."

Portanto Suelen, de nada adianta tu me enviares uma sandália número 15 ou 16, não terei como usar, me vai ser completamente inútil tanto quanto a sandália defeituosa que adquiri. Sendo que vocês ainda estão esquecendo que terei um calçado inútil para minha filha e mais um prejuízo com a quantia que gastei de correio para enviar a sandália para vocês.
Sinceramente Suelen gostaria de não me decepcionar mais ainda com a marca de vocês que além de fabricarem produtos com defeito ainda se negam a ressarcir o cliente de forma satisfatória.

www.andreanunes.blogspot.com

Att.

Andrea Nunes
advogada

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CIRIACO & NUNES ADVOCACIA
Rua XXXXXXXXXXXXXXXX Centro, São Leopoldo-RS
Cep.: XXXXXX
Fones: 51 XXXXXXXXX

----- Original Message -----
From: suelen
To: Andrea Nunes
Sent: Friday, April 29, 2011 4:03 PM
Subject: Re: Re: Produto de má qualidade
Boa tarde Andreia,


Nós sempre efetuamos a troca por modelos parecidos aos enviados, como no seu caso foi enviado sandalia, estarei lhe postando um modelo de sandalia,referente a numeração as trocas são efetuadas pela mesma numeração ou no maximo um numero a mais,

att
Suelen


Sinceramente, espero voltar aqui e contar para vocês que tudo ficou resolvido de forma satisfatória e que isso tudo foi apenas um equívoco.







segunda-feira, 25 de abril de 2011

Camarão a Milanesa

Então que na Sexta-Feira santa sempre era dia de reunir a família e fazer peixe. Quando meus pais eram casados, normalmente, passávamos esse dia na praia, junto com meus tios e primos. Aí eles separaram, alguns nós íamos pra lá, outros ficávamos por aqui, mas a família foi aumentando, aumentando, os interesses mudando e esse ano foi o que almoçamos com menos quórum. Eu, marido, filhas e mãe. Nem meus irmãos estavam presentes, cada um seguindo com sua vida.

Meus pais passaram a vida fazendo peixe escabeche. Eca!

Esse ano é o segundo ou terceiro ano que eu que cozinho na Sexta-Feira Santa e me rebelei e nada de peixe desta vez. Resolvi fazer camarão a milanesa, arroz e uma batata com creme de ricota que inventei na última hora. Tudo bem despretensioso, sabe. E ficou bem bom. Nunca tinha feito camarão a milanesa, fui na intuição e achei bem fácil, apesar de dar um pouquinho de trabalho.

Vamos a receita.

Camarão a Milanesa


400 gr de camarão limpos G
farinha de trigo
farinha de rosca
3 ovos
sal
pimenta do reino
limão
óleo para fritar

Comece temperando o camarão com sal, pimenta e umas gotinhas de limão. Deixe descansar por 30 minutos pra pegar o tempero. Bata os ovos levemente, acrescente 3 pitadas de sal e reserve. Coloque a farinha de trigo em um pote e tempere a farinha de rosca com sal e pimenta e reserve em outro pote.
Aí o processo é o seguinte. Tu coloca todo camarão na farinha de trigo e empana bem, vai tirando com um palito de dentes um a um e passando nos ovos e depois na farinha de rosca. Por isso não vale a pena fazer com camarões pequenos, o trabalho é pior! Depois é só fritar até dourar e deixar descansar um pouco em papel absorvente.



7 meses - Dia 16 de abril

Então que minha pitoca amada completou seus sete meses. No meio de uma doencinha chata que deixou a mamãe apavorada, o que só confirma que ser mãe de segunda viagem não nos prepara pra manter a calma com filha doente. Não adianta, filho doente nos apavora, enquanto eu não tenho o diagnóstico e que a nossa pediatra amada, salve, salve, Dra. Juliana de Oliveira não nos diga que não é preciso preocupação eu não durmo. Simples assim. Insônia mode on.

Aí que também teve o casamento lindo do meu irmão e por aqui tudo ficou atrasado.

Mas filha, que mês legal esse que passou! Tu deixou de ser minha bebezinha que só comia, dormia e brincava bem pouquinho. Agora, claramente tu descobriu o mundo ao teu redor, e está adorando isso tudo. Anda super ligada aos sons da casa, acompanha tudo que acontece super interessada.

Adora ficar lá no quiosque ou na rede olhando o cachorro passear pra lá e pra cá. Pelo jeito eu vou ser mesmo a única aqui em casa que implica com o cachorro, tinha esperança de tu me apoiar e reclamar do Cliford, mas tu já ama aquele fedorento teimoso! Se treme todinha de felicidade quando ele vem te cheirar.

A Natália é um amor a parte e tu adora quando ela chega em casa. Claro que a maninha tem uns agudos muito altos que te assustam as vezes, mas os teus sorrisos mais lindos são quase sempre pra ela.

Tua nova mania agora é chorar quando quer colo, basta o papai passar no teu campo de visão e lá se foi a bebezinha linda brincando sentadinha no edredon é um choro misturado a gritinhos bravos se não é prontamente atendida.

Tem uns 4 dias que começou a conversar sem parar, são vários ahhhhhhs, mamamamama, dedede, e brrrrrrrrrrr muito babados, coisa mais amada da mamãe!

Ainda tem uma birra com a vovó Elisete, pra tristeza dela tu ainda tem estranhado ela um pouquinho e chora bem magoada quando a vovó te pega no colo ou vai te dar comida. Aliás, comidinha é com a mamãe ou com a tia Lucia, senão tu estranha e chora.

Tu continua muito apegada a mamãe e fica muito feliz com outras pessoas até escutar minha voz ou me ver, o que, confesso me deixa toda boba. É filha, a mamãe sabe que tenho que te criar para o mundo, mas como a Natinha sempre foi muito independente da mamãe, essa novidade tem me deixado um tanto vaidosa. Tá, prometo me esforçar para não alimentar isso! Mas antes vou curtir um pouquinho tá ;o)

Esse mês que passou, apesar da tua doencinha tu cresceu bastante, pra compensar os dois meses que só engordou! Agora já tem 66 cm e está com 8.680 k. Uma fofa!!!! Mas já é visível que tuas dobrinhas tem diminuído, então mamãe tem tratado de tirar muitas fotos da tua fofurice! Pena que o friozinho esteja chegando por aqui e tenho que esconder tuas pernocas embaixo de tanta roupa!








* Porque sapatos são muito gostosos de mastigar!!!!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Papinha de Maça (opção, com pessêgo)

Papinha de Maça Caseira

- 6 maças
- um pau de canela
- água filtrada
- 5 gotinhas de limão

Lavar bem as maças e levar para ferver junto com o pau de canela. Depois que levantar fervura, deixar no fogo por 20 minutos, desligar e acrescentar umas 5 gotinhas de limão. Deixar esfriar, tirar toda polpa descartando a casca, talos e sementes. Cozinhar a polpa por uns 5 minutos mexendo bem. Deixar esfriar e colocar em potes para congelamento.


* Eu uso os potinhos de vidro de papinhas da Nestlé, esterelizados e sem encher muito. É muito prático para carregar nos passeios. Garante a fruta sem precisar esmagar, etc.

Papinha de Maça com Pessêgo

Faça o mesmo procedimento da papinha de maça, depois que tirar a polpa, acrescente dois pessêgos grandes picadinhos e cozinhe junto com a polpa da maça cozida por uns 10 minutos. Acrescente as gotinhas de limão e congele com o mesmo procedimento anteriormente explicado.


terça-feira, 19 de abril de 2011

E o mundo voltou a ficar colorido!

e minha casa cheia de risadas e fofurices!

* repararam nas dobrinhas dos bracinhos né?! ;o)

terça-feira, 12 de abril de 2011

Não, nem eu acredito!

Dressinha está com pneumonia!

Update!
Fazendo novos exames a médica descartou a pneumonia bacteriana.

Alguém já ouviu falar em punção na bexiga? Pois então, até isso Dressinha precisou fazer, ela chorava dentro da sala enquanto eu soluçava do lado de fora, no corredor.

Ela está sim com uma infecção por bactéria, mas não se sabe exatamente onde. O exame de sangue ainda está alterado, mesmo depois de 5 dias de antibiótico forte, mas ela já está bem melhor. Foi um susto tão grande, mas tão grande que não gosto nem de lembrar. Ter sua filha com 40 graus de febre, com a boca e mãos roxas, praticamente desmaiada no colo, gemendo sem parar, enquanto o marido tenta sair de um engarrafamento monstro para chegar no hospital, é uma sensação de impotência grande demais para o coração de uma mãe.

domingo, 10 de abril de 2011

Radicais fiquem longe de mim. Grata!

Não e eu não vou falar de todo radicalismo que envolve a maternidade, que cá pra nós é um saco e já encheu (ainda vou escrever sobre a maternidade real que tá rolando por aí), eu vou falar de religião, de fanatismo e o de quanto eu estou furiosa.

Eu sou uma pessoa que não faço apologia a nada do que acredito. Nunca tu vai me ver convencendo ninguém a fazer dieta porque naquela semana eu descobri as maravilhas de comer só alface e acho que o mundo todo deve fazer o mesmo. Quer coisa mais chata que quem passou a vida sendo gordinho e quando emagrece 2 kilos critica todo mundo que está acima do peso? E ex fumante que passou 35 anos da vida fumando 30 cigarros por dia, tem uma doença grave, é obrigado a parar e não pode ver ninguém fumando que vai lá se meter na vida da criatura, falando que é fácil e esquecendo as dificuldades que teve.

Como eu disse, não vou falar sobre maternidade,acho parto natural o ideal, mas já aviso, fiz cesárea com hora marcada, cabelo feito, unhas feitas e maquiada. Dá licença, o corpo é meu, as filhas são minhas e eu sei o que é melhor pra gente. Dispenso pitacos. Grata.

**

E aí a pessoa é católica. Daquelas que sabe um pouco sobre catolicismo porque estudou em colégio católico, que vai as missas deste mesmo colégio, levar a filha que estuda na mesma escola, e tem plena convicção de que não precisa estar ali pra sentir a presença de Deus. Eu acredito no meu Deus, naquele que é fruto do meu conhecimento, das minhas experiências de vida e percepções pessoais. Deu. Filha de pai ateu e de mãe que acredita em Deus, mas assim, eu nunca a vi rezando ou coisa do tipo, nem lembro da minha mãe falando sobre isso comigo. Lembro dela chocada com as barbaridades que meu pai falava sobre o assunto.

Então eu acredito em Deus e não acredito no homem, e talvez por isso eu não me sinta conectada à Deus dentro de uma Igreja, e que muita coisa do que a Igreja prega não me convence, lá eu vejo apenas um homem falando... Eu sou muito segura das minha convicções, que não vieram dos meus pais ou da escola que estudei, nem tampouco da convivência com o marido, que é muito mais religioso que eu. Vivi muitas fases, tive certezas que não, certezas que sim e hoje tenho a minha crença e me sinto completamente a vontade com ela e não falo sobre isso com as pessoas. Entendo religião como algo extremamente pessoal pra ser discutido com quem quer que seja.

E então estou eu, pensando em toda porcaria que vou deixar de comer nesta semana, a fim de entrar em um vestido de uma forma minimamente digna depois de recém cof, cof, parir, enquanto escolho as frutas menos calóricas pra comer, lá nas parte do hortifruti do supermercado Bourbon. Andressa na cadeirinha do carrinho comigo, marido escolhendo legumes, Natinha se sentindo a adulta escolhendo cebolas e eu furiosa pensando que na outra vida iria nascer rica e magra ou nada feito, quando sou abordada por uma senhora. Segue o seguinte diálogo:

- que bonitinha, quantos meses ela tem?
(sorrio)
- obrigada, ela tem seis meses.
(me viro e continuo escolhendo laranjas)
- ela é muito bonitinha, tu precisa levar ela na Igreja tal (não vou citar a Igreja, não quero gente doida me perseguindo aqui também e não sei nada sobre essa Igreja para afirmar que a louca era só louca ou era coisa da Igreja dela).
- ahhh. obrigada.
(me viro de novo e continuo minhas compras)
(a mulher chega perto demais, me sinto incomodada)
- leva ela lá na ...., para ela ser consagrada.
- hurum (com cara de pouco amigos me viro de novo puxando a Andressa pra mais perto)
(a mulher encosta na Andressa e me posiciono entre elas, mas não consigo manobrar o carrinho já que a mulher está perto demais da gente)
- e leva duas testemunhas também, leva ela lá!
(continuo tentando sair de perto, mas de forma educada. devia ter jogado o carrinho por cima da mulher!)
- pega um papel aí e anota os dias e horários, tu tem que levar ela lá!
(só quero sair dali, estou me sentindo intimidada, então falo muito educadamente)
- senhora, sabe o que é, eu sou de outra religião, mas muito obrigada pelo convite.
( empurro o carrinho bem firme pra sair dali)
( a mulher vem pra mais perto, fica com o rosto muito próximo do meu e com a maior cara de raiva)
- MAS É PRO BEM DELA QUE EU TO TE FALANDO!
- EU ACREDITO SENHORA, MAS SOMOS DE OUTRA RELIGIÃO, COM LICENÇA!
(empurrei o carrinho com força e ela foi saindo)
- TU VAI SE ARREPENDER MUITO! VAI SIM SE ARREPENDER. TU AINDA VAI CHORAR MUITO E SE ARREPENDER. VAI CHORAR MUITO!

Aí eu já estava tremendo e só queria sair de perto daquela louca. O marido percebe que algo está errado. de longe ele assistiu ao final da conversa e teve a impressão que a mulher estava tentando pegar a Andressa, veio correndo e disse que eu não ia me arrepender nada, que ela saísse de perto de nós.

A mulher começa a gritar muito mais alto, se fazendo de vítima, que ele não falasse com ela daquele jeito, junto um bocado de gente por perto, ela continua gritando, que não tinha medo dele, que isso e aquilo...

No meio dessa confussão a Nati gritou por mim, a coitadinha branca feito um papel, só agarrei ela e a Andressa e sai atrás de um segurança, enquanto a mulher berrava horrores pro marido como se ela fosse a vítima.

**

Eu tremia tanto que fiquei com o pescoço duro.

Marido não entendia porque tanta tremedeira, me questionou sobre eu ter ficado preocupada com as "pragas" da mulher, e claro que não é isso. Não acredito nisso de jeito nenhum. Mas a gente se dá conta de como as coisas podem acontecer sim com a gente. De como ficamos a mercê das situações e nem sempre conseguimos sair delas como gostaríamos. Que o mundo está cheio de gente louca e nem sempre vamos conseguir proteger nossos filhos como gostaríamos. Em como eu me senti incomodada muito antes de ela ser mais agressiva e pra não fazer barraco não fui mal educada com ela de uma forma que fizesse ela desistir de mim.

E se a mulher fosse mais louca do que era? E se tivesse uma faca? Nos agredisse? Tentasse me arrancar a Andressa?

Isso tudo nessa semana, que aconteceu  aquele absurdo no Rio com aquelas crianças. Vítimas de um louco!



* Não procuramos saber se a segurança achou a mulher no supermercado, eu só queria sair de lá.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Passeio ciclístico!

A escola da Natinha organizou um passeio ciclístico pela cidade, foi no sábado, e é uma benção ter o papai para acompanhá-la nessas aventuras. Mamãe e maninha foram de carro, apenas na largada para ficar fofocando...