sábado, 27 de novembro de 2010

O que muda no segundo filho...

a gente!

simples assim, porque bebê vai ser sempre bebê, com as coisiquinhas boas e as chatinhas de bebezinhos. Mas óóóóó, a gente muda bastante no segundinho, no nosso caso, segundinha.

A primeira mudança gritante e perceptível pra todo mundo que está em volta de mim, me dei conta hoje, quando meu pai comentou que contou para a esposa dele que eu não quero que a Andressa cresça. Sim, eu devo ficar repetindo isso pra ela o tempo todo, inclusive na frente dos outros. Diferente da Nati, que eu queria viver tudo logo, eu era ansiosa pra viver todas as fases da maternidade. Ficava pensando em quando ela ia tomar suquinho, ficava doida pra fazer sopinhas pra ela, pra vê-la caminhando, etc. Agora tô mais tranquila, a gente já sabe o que vem, e principalmente, sei que a Andressa é minha última bebezinha por aqui e quero que o tempo não passe, não quero perder minha bebê. Fico me perguntando o que eu vou fazer da minha vida quando elas crescerem e eu não tiver mais minhas bebês em casa. Sofro.

E o cheirinho de bebê em casa? Acreditem, mesmo usando os mesmos produtinhos o cheirinho some, assim, do dia pra noite! E a gente faz o que?! Fica cheirando o pote do shampoo e chorando de saudades?!

Já avisei as duas que morar fora é proibido nessa família. E a malvada da Nati com mania de independência enche a boca pra me dizer que vai morar no Londres. (culpa da minha irmã que quase mata minha mãe quando fez isso)

A outra mudança que percebo em mim tem relação com as verdades absolutas que citei no post anterior. Eu seguia vários manuais desses sobre bebês. A melhor hora de dar banho, de amamentar, de horários, de quando colocar pra dormir no quarto dela, de deixar a luz acesa ou apagada, de amamentação de tantas em tantas horas, de rotinas e mais rotinas. Eu vivia neurótica quando minha casa estava lotada de gente e eu não podia amamentar no silêncio com musiquinha relaxante tocando a meia luz. E eu sofria. Ah, uma vez li em algum desses livros de auto ajuda que para o bebê ser feliz e saudável emocionalmente ele precisava receber, não lembro quantos beijos por dia, e eu achei aquela descoberta incrível. Louca total né. Só faltava anotar os horários que tinha beijado a cria.

Como se para ser boa mãe fosse preciso seguir um manual.

Agora nós praticamente não temos regras e nem rotina. Explico, com uma filha mais velha, com suas atividades e necessidades a coisa aperta e eu não estou 100% do dia a disposição da Andressa. Preciso me dividir e principalmente improvisar.

Não da pra eu agendar massagem na Andressa todo dia as 15 hs. Porque justamente nesse horário a Natinha pode estar no meio de uma tarefa de casa difícil, podemos estar no carro entre a aula de ballet e a aula de violão, ou simplesmente podemos estar assistindo televisão abraçadinhas. Opa, podemos estar no meio de uma conversa séria sobre algo que ela fez e eu não gostei. Aí a rotina já era.

Ou pode ser um domingo que fizemos churrasco e ficamos na área da piscina o dia todo, com a pequena junto, claro, e muitas visitas, entre elas 5 crianças felizes e gritantes por perto.

Tenho procurado manter a rotina da noite. Ela toma banho às 21 hs (no chuveiro com o papai), eu visto o pijaminha nela, dou mama, dou beijo de boa noite e entre 22 e 22:30 hs coloco ela no carrinho para dormir. E sim, ela ainda dorme no carrinho no meu quarto (óóóó que horror, ela devia estar no berço, dormindo no quarto dela!!!!), que fica mais fácil pra mim, quando ela acorda muito durante a noite. O que não tem acontecido porque a pitoca tem engatado o soninho até às 6 ou 7 hs da manhã. Ufa!

Minha experiência me diz que isso de colocar no quarto não tem nada a ver. A Natinha foi bem cedo pro quarto dela, com uns 20 dias, de tantooo que o povo me enchia de palpites e eu acreditava nas coisas que lia. Não lembro quem me disse que os filhos sairam da maternidade direto para seus respectivos berços e a maluca aqui chegou a cogitar isso, como sendo o ideal. Em quase oito anos, a Nati teve fases de dormir bem no quarto dela, outras de vir toda noite pra minha cama, aí passava e daqui a pouco começava o ciclo de novo. Fases de querer luz acesa, fases de pedir pra apagar a luz. Fases de pedir pra dormimos com ela. Fases, fases, fases...

E o que eu faço se tenho algum lugar pra ir a noite? No horário da rotininha de dormir da Andressa? Eu vou ué. Dou banho mais cedo, de banheira se eu estiver sozinha em casa, opto pelo sling ou pelo bebê conforto e vamos pro nosso compromisso bem felizes e despreocupadas. Dezembro teremos muitos eventos da Nati e iremos a todos eles. Inclusive nos opcionais, como no espetáculo Tholl, cujos ingressos já estão conosco.

3 comentários:

Anônimo disse...

se eu vejo um abismo de diferença entre eu antes de luísa e eu agora, imagina quando estiver no segundinho/segundinha? meo deos!

quanto à rotina, eu mantive até a segunda semana de vida da luísa. anotava horários, anotava xixi, cocô... TUDO. a menina tussia, tava lá eu anotando... daí eu cansei e resolvi VIVER a maternidade. as coisas que estavam boas ficaram melhores depois que parei de me cobrar.

não condeno nem sou seguidora de rotina. PRA MIM não dá pra ser radical e pelo visto pra você também... como você mesma disse: 'Como se para ser boa mãe fosse preciso seguir um manual'.

tenho adorado seus posts, apesar de nunca mais ter comentado. a dessa é uma linda, nati também. que deus abençoe sua família.

Angelica disse...

Ei linda!!!

Tem um tempao que nao passo no cantinho mais familia que conheco! Adro vim aqui pra acompanhar o crescimento das princesas.

Beijossss

Gabi disse...

MUITA diferença. Muita! A gente fica bem mais light mesmo! Tudo dá certo, não é??? Que bom!
Um beijão!