Para completar a maré, a professora da Natália hoje veio conversar com o amado marido, disse que ela está dispersa, que passa as aulas inteiras conversando e que está mal na tabuada. Que ela está mal na tabuada eu já sabia porque ela tirou 3 em dois testes e 5 em outro. Já estamos em um esquema de estudos com ela, mas que ainda não surtiu resultados.
Tudo que eu contei AQUI, continua acontecendo, ou seja o mundo parece que vai acabar daqui 5 minutos e ela precisa ver todas as séries, ir a todos os passeios, fazer todas as atividades (não escolares) e falar, falar, falar e falar sem parar. Ah o social, ela gosta mesmo é do social da escola.
Fiquei muito chateada com essa conversa do marido com a professora dela, uma dor de cabeça quase que imediata. Ela está de castigo, não irá viajar no feriado para casa da minha irmã e se na semana que vem, quando eu for conversar com a professora, as atitudes dela em sala de aula não estiverem melhores ela vai sair do ballet, do jazz e do violão. (vou rezar para que ela melhore porque vai me partir o coração tirar ela das atividades que ela gosta tanto)
Montei um novo esquema de horários e regras para ela. (sim, novas regras e horários para uma mãe que não consegue nem lembrar se escovou os dentes! aloca!) Televisão e piscina só depois das atividades feitas, 30 exercícios de tabuada por dia depois das tarefas da escola e 30 minutos de estudo de tabuada/leitura de livrinhos a noite antes de dormir.
Espero sinceramente que essa fase passe. Percebo nela uma mudança de atitude, é como falei esses dias, ela não é mais um bebê que tem em mim e no pai dela o seu maior exemplo, ela não nos escuta mais como antes, ela contesta, argumenta, tem outra visão das coisas, com respeito, claro, mas tem demonstrado uma personalidade contestadora, inquieta. O que é bom por um lado, quero que ela seja sim "um ser pensante" e não um robô, mas é tão cedo para isso, ela só tem sete anos!
Conversando com o amado marido chegamos a conclusão que chegou a hora de sermos mais rígidos, que não temos que dar espaço pra negociações, que aconteciam até agora com muita frequência. Coisinhas do dia a dia, como fazer o dever de casa mais tarde porque o sol está lindo e a piscina quentinha, dormir mais tarde porque a amiga veio brincar. Andamos cedendo demais e ela não tem maturidade suficiente pra entender que sim, ela pode faltar aula pra emendar o feriadão, mas térá que se esforçar para tirar boas notas.
Esse esquema não funcionou aqui em casa, liberdade com responsabilidade é um lema que não funciona para meninas de sete anos.
Mudamos para o regime militar. Espero que dê resultados e que nosso coração mole consiga persistir.
Claro que a culpa veio forte, mas pensando bem em tudo isso desde a hora que soube, eu nunca fui mãe de uma menina de sete anos, estou aprendendo também. Errando e acertando, me desesperando muito, mas sem nunca desistir porque amo ser mãe e amo minhas filhas acima de tudo.
Mesmo que essa seja uma tarefa árdua e nada gratificante às vezes.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
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2 comentários:
AI PRIMA... VOU CONGELAR A LUIZA EHEHE... AI NE ME IMAGINO PASSANDO POR ESTA FASE COM A LUIZA.. E SÓ DE SABER QUE EM 2012 A LU VAI PRA 1ª SÉRIE... JÁ FICO TODA INSEGURA.. SERÁ QUE VOU SABER LIDAR COM ESTAS QUESTÕES.. ERA TÃO BOM QUANDO ERA UM BEBÊ NEH.. A GENTE DECIDIA TUDO.. A COMIDA.. A ROUPA... TUDOO!! AGORA ELAS QUEREM DECIDIR NEH EHEHEH.
Oi, Andrea, acho que a Natália pode ter mudado tanto devido a chegada da irmã, mesmo gostando da irmã, crianças sentem de forma diferente essa estória de começar dividir a atenção de todos a sua volta com um bebê e tipo, dá um nó na cabecinha deles e muitas vezes precisam de um tempo para colocar as coisas no lugar novamente ;)
Acredito que você está certa em exigir e ser um pouco "militar" com ela tb, e ela sentindo o cuidado de vcs com certeza essa fase passa logo...
bjs
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