sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Ah, o óbvio...

Somos tão óbvios as vezes, não é mesmo? Ficamos lá, por anos e anos repetindo os mesmos erros, insistindo nos mesmos comportamentos. E nos boicotamos, céus, como nos boicotamos!
Eu jurei não ser Poliana mais. Me dou conta de como agir assim é automático em mim, mas mudar não é fácil. Seres humanos não vem com botão de programação. Queria eu um botãozinho desses, programaria lá, perceber as situações e as pessoas EXATAMENTE como elas são. Eu sofreria bem menos.

A pessoa tá me dizendo, nas entrelinhas, claro, de que se trata de um negócio, que não existe o afeto e a amizade que eu acredito que exista, que eu quero que exista. E eu faço o que? Eu nego. Me ofendo, quase choro, lembrando, mostrando, me declarando.

Ba ba ca!

domingo, 26 de outubro de 2008

Ah, os domingos...

Como eles são difíceis para uma pessoa ansiosa e agitada como eu. Normalmente é o dia que ficamos mais em casa, e, acreditem, é um exercício para mim relaxar, me permitir fazer nada. Fico angustiada.

Hoje num intervalinho que a chuva deu por aqui, corri pra horta. Lá dei uma misturada na terra e nos resíduos da minha cozinha, (estou preparando a terra para plantar uma nova leva de rúcula, alface, agrião, cenoura e beterraba), ainda não é o ideal, mas planejo pra logo um jeito de fazer compostagem, mesmo com pouco espaço.

A chuva voltou, fui com a Natinha pro cinema assistir Hight School Musical III. Ela adora musicais, eu sempre odiei.

Amanhã, oficialmente sou uma advogada sem sócios. Apesar de, agora trabalhar no mesmo espaço físico que amado marido e meu irmão, vamos ser parceiros em alguns processos, apenas em alguns, na maioria deles, cada um com suas coisas.

Claaaaaaaaaro que estou ansiosa.

Se você é meu cliente deve receber nos próximos dias uma correspondência informando o novo endereço. Continuo atendendo no fone 51 - ** ** 4420 e no celular. Pessoalmente, naquele esquema de hora marcada, querido cliente, senão você pode dar com a cara na porta, e nós não queremos isso, não é mesmo?!

Eu estou colocando tanta expectativa nessa mudança. Ah, você pode dizer, grande coisa isso, já mudei de emprego/sócio/cidade/País tantas vezes e essa criatura fica aí falando dessa mudança como se fosse algo muito grande. Só digo, pra essa que vos escreve, essa mudança é GRANDE, só eu sei o quanto adiei, o quanto fugi, o quanto fingi que não me importava, o quanto deixei pra depois, o quanto foi dolorida a decisão. Eu preciso que seja apenas o começo de uma postura diferente que eu vá tomar em relação a minha vida. Sem adiar, sem fingir que não vejo, sem fazer o jogo do contente. Poliana nunca mais!

Que assim seja.

Direto da minha cozinha...

como continua chovendo sem parar, e meu ânimo não fica dos melhores em dias assim, resolvi me ocupar fazendo um bolo, aliás o único que a Natinha come feliz. E, finalmente, descobri uma receita de bolo de cenoura que fica fofinho. Simples, rápido, e sujando pouca louça, bem do jeitinho que eu gosto.



Bolo de cenoura

3 cenouras pequenas (ou 2 grandes)
1 1/2 xícara de açúcar
2 xícaras de farinha de trigo
1/2 xícara de óleo
3 ovos
1 1/2 colher (sopa) de fermento em pó
1/2 colher (sopa) de canela em pó (opcional) - (já fiz com e sem, fica ótimo de todo jeito)

Modo de fazer:

1) Bata a cenoura, o óleo e os ovos no liquidificador.

2) Em uma tigela coloque os ingredientes secos e junte a mistura batida no liquidificador. Mexa bem e leve para assar, untada e enfarinhada, por cerca de 30 minutos em forno preaquecido a 200°C.

Cobertura de chocolate (opcional) - (Se eu faço com cobertura, diminuo o açucar do bolo para 1 xícara apenas)

4 colheres (sopa) de leite ou água
4 colheres (sopa) de açúcar
2 colheres (sopa) de manteiga
2 colheres (sopa) chocolate em pó
1 pitada de sal

Ferva até engrossar e começar a desgrudar da panela. Cubra o bolo imediatamente.

sábado, 25 de outubro de 2008

Chuva e chuva no Rio Grande do Sul...

Alguém tem um barquinho pra me emprestar?

Rapidinhas:

* Contei que eu e amado marido comemoramos 9 anos de casado ontem? Bom, já passou da meia noite... Fizemos 9 anos de casados dia 23 de outubro. Comemorar do tipo festa não rolou. Vai rolar nos 10 anos, ou seja, ano que vem. Esse ano nem jantarzinho especial saiu, por muitos motivos, entre eles, e o principal, minha mudança de sociedade/escritório. Mas foi bom mesmo assim.

É bom olhar pra trás e ver que valeu, apesar dos momentos difíceis, olhar pra hoje e sentir o coração cheio, tendo a certeza de que estou onde eu deveria estar,olhar pra frente e desejar mais e mais. Tinha planejado um post com fotinhos do casamento, mas vai ter que ficar pro ano que vem.

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* Me mudei, profissionalmente falando. Hoje levei para o novo escritório o restinho do que faltava. Deu uma dorzinha. Por T., por mim, pelos meus sonhos e projetos que ficam lá, pelos 11 anos. Aquele pedacinho de mundo era meu reino. Perdi. Deixei pra trás. Lidar com perdas não é meu ponto forte. Chorei um pouquinho, confesso. Por outro lado, o novo escritório, com amado marido e meu irmão de sócios, tem tão mais a minha cara. Reformei tudo do meu jeito, coloquei flores, comprei móveis novos, pintei paredes. Estou feliz e confiante. Pela primeira vez em muito tempo, sentada na minha sala nova, respirei aliviada, sem o peso que as coisas andavam me dando.

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* Minha filha chega da escola cantando agora. Todos os dias. Feliz sabe, como uma criança de 5 anos deve ser. Professores e professoras do mundo, vocês tem consciência da importância que tem nas vidinhas das crianças?

- Que música linda filha, quem tem ensinou?
- A profe Ana mãe, ela é tão legal, tããão legal, tãããÃão legal que até canta.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Sorriso metálico...

* E ninguém me avisou que eu teria que colocar elásticos para prender os dentes de cima aos debaixo. É, amigo irmão caminhoneiro, nem bocejar mais a pessoa pode.

** Meu consolo é que, apesar de apenas uns 3 meses, as mudanças nos dentinhos já são bem visíveis.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Das minhas compras em Rivera...

Fui pra Rivera, no Uruguai, novamente. Meu avô e a esposa dele sempre gostam de ir um pouco antes do Natal para comprar presentes por lá. Sem contar que, apesar de estarem com 85 e 75 anos, respectivamente, são bem ativos e adoram viajar.

Desta vez acabei gastando mais do que programei. Mas o movimento menor, por conta do dólar mais alto, fez com que as lojas estivessem com mais opções e bem tranquilas para ficarmos "bisbilhotando" em tudo.

A Sineriz inaugurou sua loja de artigos esportivos e a loja de eletros/eletrônicos. Ficou ótima, porque antes o espaço era muito pequeno para a variedade de mercadorias que eles oferecem. Apesar da instabilidade do dólar, a maioria das lojas estava praticando a R$ 1,99, incusive a Sineriz. Vale ressaltar que o movimento mais fraco fez com que fossemos melhores tratados na Sineriz de perfumes/cosméticos/maquiagem, porque aquelas vendedoras são sempre antipáticas demais, é irritante. Nada como os brasileiros desaparecendo e, consequentemente as comissões delas diminuindo para aprenderem a sorrir rapidinho.

Muitos pontos para os vendedores da Sineriz de artigos esportivos, fui atendida por 3 pessoas diferentes e TODOS super simpáticos e atenciosos.

Ficamos no Hotel Portal, que tem uma ótima localização, facilitando a ida e vinda das lojas durante várias vezes ao dia. Já havíamos ficado lá outras vezes, mas com certeza essa foi a última vez. O atendimento estava péssimo, na sexta, as 14 horas ainda não haviam limpado nosso quarto, sem contar o café da manhã que estava horroroso, provei os 3 tipos de sucos oferecidos e optei em beber água, tudo de péssima qualidade, inclusive os pães e frios.

Ah, a rádio que estava sintonizada na hora do café da manhã era de mau gosto, contando piadas, inclusive com coisas nojentas, com risadas em um volume estrondoso.

Fomos na quinta e voltamos sábado, tive bastante tempo de gastar né.

Comprei:

- Tênis Nike,(1 pra mim, 1 pra minha irmã e 1 pro marido);
- Juicer Phillips walita
- DVD portátil coby
- Rádio Sony (desses pro marido ouvir futebol)
- Tostadeira
- Um pó facial da Dior
- Sombras Revlon
- Protetor Solar
- Shampoo e Condicionador John Frieda
- Creme para o rosto da St Ives ( MA RA VI LHO SO)
- Perfume Allure Feminino
- Perfume Bulgari Masculino
- Perfume CK Be Masculino
- Camisas Polo Nike e Tommy Hilfdger
- Abrigo feminimo Reebok
- Calça feminina Nike

E mais uns cacarequinhos né... Tudo isso COMPENSA MUITO!

A minha loja preferida de todos os tempos era a Neutral, mas desta vez poderia ter entrado somente na Sineriz e voltado pra casa, já ia ser de bom tamanho.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Alguém duvidava que esse sequestro, das meninas Naiara e Eloá, ia acabar em tragédia?

*tratar bandido como estrela de TV não tem cabimento!

Rivera...

sabe uma pessoa descontrolada?

sãoooooooo tantas opções agora que o dólar tá um pouco mais alto, menos gente comprando, mais oferta né ;o)

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Directo del Uruguay...

Tá, vim fazer umas comprinhas em Rivera, e descansar a cabeça um pouco. Volto em uns dias...

domingo, 12 de outubro de 2008

Feliz dia das crianças!!!


Natinha escolheu uma bike maior. "Eu não sou mais bebezinho né!." Uma Caloi das Meninas Super Poderosas, tenho certeza que quis essa pela garrafinha de água que vem junto.
Na hora de comprar o vendedor perguntou se eu queria que ele colocasse rodinhas, eu respondi que sim, ela que não e me olhou com uma cara de censura.

Só que a menina não sabe andar sem rodinhas ainda! Até tinha tirado uma das rodinhas da bicicleta pequena dela, mas ela andava completamente apoiada na rodinha que sobrou.

A Dinda dela que não tem pena de ela cair e diz que criança cai mesmo, subiu a guria na bike nova, empurrou e soltou. Tombo. Choro. Briga. Passado o susto ela quis mais. Reclamou, disse pra dinda não soltar. A dinda soltou. Mais tombo. Nada sério porque a dinda é rápida no socorro. Natinha resolve treinar na bicicleta "velha", com uma rodinha. A dinda vai lá, sobe a rodinha lá pras alturas, coloca a guria na bicicleta, empurra e solta. E ela perdeu o medo, criou coragem e até arriscaram um andar de bike "de dupla".

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Das alegrias que o MSN pode nos dar...

Andrea diz:
e tu tá bem?
T. diz:
independente de nossa sociedade ter acabado, eu te adoro, e nada vai mudar isso, pois sentimentos são eternos
Andrea diz:
que bom T.
Andrea diz:
fico feliz de tu me dizer isso
Andrea diz:
meu maior medo sempre foi perder tua amizade


Ai, ai...

Coisinhas lindas que valem a pena...



Eu não paro de me surpreender com essa internet. É o máximo você ter acesso a coisas lindas do mundo todo. Me surpreendi agora ao encontrar esses tênis e sapatilhas customizados. Ainda por cima, conheço a Artista, a querida Patricia.

Quer ver mais??? Clique AQUI

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Porque você não deve ter um sócio...

Além do óbvio, aquele que todo mundo fala e sabe de cor e salteado, tem outras coisas, que pra mim é o que pega agora, neste momento de rompimento.

Se você consegue conviver por 11 anos, diariamente com alguém e não amar essa pessoa como se ela fizesse parte da sua família, PARABÉNS! Eu não consegui.

Conheci T. na faculdade, ela filhinha de papai, só estudava, eu, trabalhava em Porto Alegre e queria ser dona do meu nariz. A faculdade era importante, claro, mas eu levava as coisas de uma forma bem mais tranquila, estudava sim, passava nas matérias, mas me dedicava somente o necessário, afinal já chegava na faculdade depois de um dia cansativo de trabalho. T. era CDF até doer.

Nos dias de prova eu dizia que tinha dado uma lida na matéria e ela nem disfarçava a cara de desprezo. Oras, eu tava cansada, tinha outros zilhões de problemas pra administrar e não precisava tirar 10 pra ser feliz.

Nós não éramos amigas, eu não a visitava, nem ela a mim. Eramos colegas. Eu vivia pedindo o caderno dela emprestado pra xerocar as aulas que eu perdia. Sim, eu perdia muitas aulas.

A formatura veio, eu sai do Unibanco (meu emprego da época) e tava naquela de dar um rumo na vida. Eu tinha 24 anos, e estava em conflito, já sabia que gostinho tinha ser dona do seu nariz, tendo meu salário todo final de mês depositado na conta. Me convidaram pra trabalhar no BBV, que recém tinha inaugurado uma agência na cidade. Foi um momento decisivo pra mim, ou eu ia trabalhar lá, ganhando o dobro do que ganhava no Unibanco, ou eu negava a proposta e ia encarar a advocacia com todas as dificuldades que isso trazia. Indiquei minha irmã pra vaga do BBV e poucos dias depois recebi um telefone da T. me convidando pra abrir um escritório com ela.

Encarei e no dia 12 de março de 1998 abrimos as portas, com dois processos. Dois inventários enrolados. Nenhuma de nós duas tinha experiência nenhuma. E tínhamos muitas dívidas, contraídas pra comprar os móveis necessários. Eu tinha jogo de cintura que o tempo no banco me deu, tinha tato pra tratar o cliente, segurança em colocar minha opinião, e sabia me vender muito bem, os malditos cursinhos do Unibanco não foram em vão.

A T. tinha dois processos, um pai e um irmão advogados, que moravam longe, mas podiam nos ajudar, além de um conhecimento jurídico ótimo, afinal ela só tirava 9 e 10.

E ajudaram, como ajudaram. Principalmente o G., que foi quem nos aturou por muito tempo, com todas as nossas dúvidas óbvias. G. e sua esposa me receberam na casa deles por uma semana, quando eu e T. pegamos uns processos complicados e que não sabíamos por onde começar. Sou muito, muito grata ao G., ao Doutor N., esse nunca foi muito didático, imagina, depois de anos e anos de advocacia devia ser difícil para ele se colocar no lugar de duas cabecinhas frescas e sem experiência nenhuma. Confesso que muitas vezes falei que entendia sem ter entedido nada. Eu corria pro G., e sempre fui acolhida.

O tempo passou e eu fiquei mais segura, já arriscava discordar, olha a petulância. Mas nunca, em momento algum esqueci o que fizeram por mim, e como me acolheram.

A gente se divertiu sabe. Viramos amigas, cúmplices. A gente riu muito juntas. Adorávamos ir dar "banda" na Justiça Federal porque lá estavam os advogados bonitos, engravatados e perfumados. Fazíamos tudo juntas, sempre. A gente ria muito, fofocava muito. Como eu tenho saudade dos dias que ficavamos apostando pra quem o telefone ia tocar. Era sempre pra T. claro, eu tinha namorado, e T. estava no mercado, em uma época devia ter uns seis pretendentes. Viramos confidentes. Ela me apoiava e eu a ela. Planejávamos juntas nos casar e que nossos maridos iam ter que ser amigos, nossos filhos iam brincar juntos, e íamos fazer muitos churrascos nos domingos. Eramos as irmãs que escolhemos. Ela foi minha madrinha de casamento. E chorou comigo todas as vezes que eu e amado marido brigamos.

A T. foi mudando, fez escolhas pra vida dela que a fizeram mudar. Ficamos tão diferentes, e continuei gostando dela pra caramba. As vezes tenho vontade de abrir a cabeça dela e enfiar as coisas lá. Fico querendo perguntar onde foi que se escondeu a minha amiga. Porque, pra mim fica tão claro, de como ela podia ser mais feliz. Em como ela não se valoriza, em como a vida da gente passa tão rápido e que precisamos viver, amar, sair da toca, arriscar.

Eu aprendi a amá-la, e me sinto responsável por ela. Eu sempre estive lá quando ela ficou triste ou doente. E ela ficava tão triste, e tão doente nos últimos anos... E eu queria poder fazer alguma coisa.

De uma forma ou de outra eu fazia, quando era tristeza eu a obrigava a sair de casa, me emburrava se ela não aceitava um convite pra um passeio, pra um jantar. Quase sempre dava certo, e uma amiga em comum sempre dizia, "ela não quer ir, mas sei que tu dá teu jeito", e eu dava.

Um dia eu percebi o quanto isso me frustrava, o quanto se sentir responsável pela felicidade de alguém pode ser dolorido e frustante, e eu me afastei. Prometo que não foi por mal, foi porque doia sabe. Além do que, passei a perceber como deve ser ruim você querer se enfiar na sua concha e alguém te obrigando a sair dela o tempo todo.

Não se pode ajudar quem não quer ser ajudado. E a visão de "precisar ser ajudada" podia ser só minha não é mesmo?!

Daí a questão profissional já tinha degringolado e muito. Tudo misturado demais pra separar a essa altura.

Um se sentindo abandonado. Um se sentindo sobrecarregado.

Não tinha outro caminho, a não ser o fim.

FIM.

Com esse fim, só resta muita dor.
E eu, egoista que sou, fico querendo minha amiga de volta. Fico querendo ser compreendida e respeitada. Como uma adolescente idiota fico acreditando que as coisas podem ser como quando tinhamos 24 anos, nenhum dinheiro no bolso e muitos sonhos, quando comemoravamos o ganho de uma ação com champanhe, ou chorávamos juntas porque tínhamos levado um fora.

Eu estou tão triste que não consigo explicar.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Nervosa. Mudanças importantes que serão definidades em alguns minutos.

sábado, 4 de outubro de 2008

Ideologia, eu quero uma pra viver...



Eleições amanhã. Não assisti nenhum programa político, não peguei um panfletinho na rua sequer.
Na verdade não tenho a mínima idéia do que vou fazer amanhã.

Pra quem é filiada em partido político (e não me desfiliei por pura preguiça mesmo), já fez carreata, acreditava que sim, que um país melhor era possível, através do voto... Ou eu era uma fraude ou uma boboca.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Novidadinhas...

Quando eu to muito estressada eu não escrevo aqui. Esqueço que o blog existe, confesso.

Se eu estiver médio estressada eu uso o blog pra desabafar e pra tentar organizar as idéias.

Estava nuns dias bem dificeis, aliás, agosto, setembro e agora, inicio de outubro foram meses inacreditavelmente difíceis.

A professora da Natália pediu demissão, não vou entrar em detalhes aqui, nem manifestar minha opinião, que eu tenho, claro, para não expor ninguém. Mas, faltando 3 meses para o término do ano letivo, além de outros problemas, mais esse. Dúvidas, questionamentos e horas intermináveis de conversa com o marido sobre a escolha desta escola. Sobre mudança de turno, mudança de escola. "Mudança" é uma palavra que me persegue nos últimos meses.

Hoje tivemos reunião com a professora nova, e sai bem empolgada e confiante da escola.

A professora começou a reunão nos ofercendo algumas chaves para que escolhessemos uma, e depois nos apresentarmos dizendo que porta queriamos abrir e que porta queriamos fechar com essa chave.

Agora pergunta se a Andrea aqui não foi a primeira a abrir a boca?! E saiu:

- Abrir a porta da confiança
- Fechar a porta da decepção

Então tá né, vambora.

* Natinha foi dormir na casa de uma amiguinha. Ui.
Preciso dizer que to angustiadinha? A amiga já dormiu aqui e agora não tivemos como dizer não. Não tem lógica né. Estou aqui torcendo pra que ela ligue pedindo pra vir pra casa.

Mãe é tudo estúpida ou sou só eu?

update: 23:45 hs, amado marido roncando, eu já de mascara nos olhos, me concentrando pra dormir cedo, toca o telefone, Natinha tendo crise de dores de cabeça, óbvio, pedindo pra vir pra casa. Coloquei meu bebezinho na cama e fiquei agarradinha nela até ela adormecer. Dormi em paz.