sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Rasteira...

basta você estar se sentindo bem, se sentindo segura e feliz pra vida vir e te puxar o tapete, só pra te mostrar que tu não chegou lá. Que essa sensação de paz, de controle, de não estar sendo usada e manipulada é ilusória, que assim, facinho facinho a pessoa se infiltra, se espalha, invade teu espaço e ri, ainda ri da tua cara.

Tola.

Aí a pessoa se sente de novo uma menina, sozinha, trancada num quarto escuro, com todos fantasmas voando ao redor.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Compras pela Internet...

Eu sou uma pessoa que tem pavor de loja. Diferente da minha irmã que pode passar horas vasculhando prateleiras, provando roupas, olhando e analisando possíveis compras, eu não tenho a menor paciência. Já ela se diverte com isso e as vezes nem compra nada, mesmo depois de ter passado muito tempo dentro da loja.

No máximo passo numa vitrine, gosto, entro e compro. Não saio nunca com o propósito de comprar roupas ou sapatos. A maioria das minhas roupas são que comprei passando por uma vitrine e por acaso bati o olho em algo, gostei e venci a preguiça de provar, ou então das lojas próximas ao escritório, que por conhecerem minha aversão, preparam sacolinhas de coisas para eu provar em casa com calma.

Pra mim, descobrir as compras pela internet e me sentir segura com elas foi uma benção. Nada mais prático do que efetuar uma compra sentadinha no conforto do seu lar, sem o estress de shoppings e afins.

Claro que levei tempo para confiar e descobri um método que não falhou até hoje. Só compro em lojas indicadas. Eu gosto muito de acompanhar blogs e pego uma dica aqui, outra ali e vou fazendo minha listinhas de lojas confiáveis. Hoje faço até compras internacionais numa boa.

Meus preferidos sào os acessórios, maquiagens e cosméticos, livros, eletrodomésticos... A internet facilita tu adquirir coisas que não consegue na tua cidade, por um bom preço e com rapidez e menos estresse.

Essa semana, seguindo a dica da Zel, comprei roupas, o que não é fácil de se fazer pela net, mas resolvi arriscar e adorei. Recomendo MUITO.

A dica foi a Lunares, que é uma confecção de moda inspirada no Flamenco. Escolhi 3 camisetas/blusas e em dois dias elas estavam na minha casa. São lindas e de ótima qualidade, a malha é deliciosa.



* Vocês já sacaram que sempre o que está em negrito é link né? Só clicar ali que tu é direcionado ao site que estou citando.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Orgulho da mamãe...

De carro indo para Porto Alegre:

Ela - Mãe, porque a gente não compra um avião? Era mais rápido pra ir nos lugares.
Eu - É muito caro filha, nós não temos dinheiro.
Ela - Mas a Ieda (governadora do RS) vai comprar um.
Papai - Pior filha, que vai comprar com o nosso dinheiro.
Ela - Como assim? Nós vamos dar dinheiro pra ela?
Papai - Não filha, ela vai comprar com o dinheiro dos impostos que nós pagamos.
Ela - Por que a gente paga impostos?
Eu - Porque somos obrigados a pagar.
Ela - Que horror.
Ela - Eu já sei, eu vou ser a governadora e ninguém mais vai precisar pagar impostos!!

sábado, 24 de janeiro de 2009

Perua eu?

Capaaaaaaaaaaaaaaaaz...


Quando vi esses óculos, meu lado perua saltitava, fui obrigada né...

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

pra compensar existem clientes queridos e fofos que me indicam 3 clientes novos na mesma semana, e dizendo que eu sou "A MELHOR, que até mudou de opinião em relação aos advogados por causa dela" e ainda me dão sapato de presente!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Ow povinho ingrato...

Um cliente acaba de querer me trocar pelo meu irmão. Assim na cara dura, e tudo isso porque ele está deeeeeeeeeeeeeesde sexta-feira tentando falar comigo e não consegue. Agora, leitor amado, tu pensa, hoje é seguda, tivemos sabádo e domingo, será que o querido cliente trabalha 7 dias por semana, 24 horas por dia? Além disso tu pergunta se ele ligou pra um dos meus celulares???
Claro que não né, "porque ligar pra celular é caro, eu vou deixar o número do meu celular e tu diz pra doutora me ligar".

Salientando que o cliente em "questã" me tira pra terapeuta e fica hoooooooooras conversando. Pagar pela consulta? Claro que não né!

A "dôtora" aqui trabalha por esporte sabe. Ela vive de luz.
Chove e chove e chove... Ainda bem, porque deixar o litoral com aquele dia lindo de ontem, com o mar limpinho e relativamente calmo, e ter que vir trabalhar hoje ia me deixar revoltada!

Pra quem pode ficar na praia - BEM FEITO :)

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

TPM...

depois de comer chocolate, mousse de limão e Bib's de banana NO MESMO DIA, só posso acreditar que estou com uma TPM fora de controle... ou a fora de controle serei eu mesma. danou-se! amanhã (hoje) vou engolir uma boleta, SEM FALTA!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Era uma vez...

Uma horta abandonada por um mês inteirinho. Esse abandono fez várias e várias flores nascerem no pé de manjericão, o que não é nada recomendado. Sim, a menina responsável pela horta sabe que as flores tiram da planta todo seu potencial, fazendo com que as folhas fiquem mais fraquinhas e menos saborosas.

Mas a menina da horta andava tão, mas tãooooo ocupada.

Como tudo tem o seu lado bom, as donas abelhas adoraram todas as lindas flores que nasceram, por desleixo, no pé de manjericão. Em torno de 50 abelhas vinham diariamente visitar a horta da menina desleixada.

Até que, como num passe de mágica, a vida da menina da horta acalmou, dezembro ficou pra trás e a menina resolveu dar um jeito na baderna que andava sua vida.

De ferramentas e luvinhas nas mãos, limpou, arrumou, plantou e podou.

As flores foram embora, e com elas todas as abelhas que as visitavam diariamente. Para compensar o dia de trabalho intenso, a menina da horta foi pra cozinha e fez um lindo molho pesto com todas as folhas podadas do manjericão.


Molho Pesto

Folhas de Manjericão
Alho
Queijo Parmessão (honesto)
Azeite de Oliva (honesto)
Sal a gosto

Processar todos os ingredientes (pode usar a função pulsar do liquidificador,
acrescentar nozes torradas e dar mais uma processada de leve.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Projetos e Planos...

Acompanhando o início de um novo ano, tenho sempre o novo ano da minha vida. Fiz 35. Esses 35 me pegaram sabe. Pela primeira vez a idade me incomodou um bocadinho. Não tive um aniversário feliz, nem tampouco um natal ou ano novo. Um acidente, uma morte sempre nos choca, sempre nos assusta, lemos todos os dias nos jornais sobre essas coisas, mas quando elas são só letras impressas em um papel a gente se chateia, acha triste, mas vira a página e esquece.

Quando isso acontece ali, do nosso lado, com uma criança, isso nos apavora. Nos desespera a vida roubada de quem partiu, nos aflige a dor insuportável de quem fica, nos tortura todos os questionamentos que pipocam na nossa cabeça o dia inteiro. Tantas são as perguntas sem resposta. Não há fé que não se abale diante de uma tragédia. Não há pessoa que não se dê conta da fragilidade humana. Ah, somos tão pequenos, tão nada.

E como distorcemos as coisas, como valorizamos as bobagens em detrimento daquilo que realmente importa. Tolos. Somos todos um bando de tolos buscando um futuro que não nos pertence.

Eu sempre tive pressa. Uma pressa não sei de que.

Um ano e meio de terapia me fazem ter mais clareza dos meus erros, me fazem encarar de frente a forma como eu me boicoto.

Eu passei a vida com medo. Medo de não ser amada, medo de não ser admirada, respeitada, cuidada, gostada. Esse medo me fazia ser a mais Poliana das Polianas, pra ter as pessoas por perto eu fingia que não via o mal que elas me causavam, pra ser admirada eu assumia mais responsabilidades do que era capaz de dar conta. Eu me virava em mil e nunca sobrava tempo pra mim. Me coloquei de lado tantas e tantas vezes. Eu simplesmente aprendi a não sentir as coisas.

Uma ilusão de segurança. E como eu me sentia segura nesse papel tão conhecido.

Claro que eu descontava em algum lugar. Na comida, nas horas de sono e, por último nas crises de asma.

O sono que me fez encarar a terapia. Em 72 horas eu dormi apenas 9 horas. Desesperador.

As mudanças são dificeis e doloridas sempre. Mudar é sempre lento.

Eu já me sinto mais segura de quem eu sou e para onde quero ir.

Tenho 35 anos, e, a princípio me apavorou a idéia de ter metade de 70 anos.

Mas junto com esse novo ano meu e do calendário fica a determinação na mudança. Eu vou parar de ter pressa pra ser feliz amanhã, eu quero ser feliz hoje.

Em 2009 com 35 anos, eu quero:

- Passar mais tempo com a minha filha (para isso ela vai estudar pela manhã e eu não vou trabalhar 3 tardes por semana)
- Aprender a deixar para depois o que pode ser deixado para depois
- Conversar menos sobre trabalho com o amado marido
- Ser menos controladora e centralizadora
- Fazer uma atividade física regularmente (vou começar com hidroginástica 4 vezes por semana)
- Comprar uma bicicleta e sair pra pedalar com a Natália aos domingos
- Emagrecer (o suficiente pra me sentir bem e com saúde, isso pode significar 2, 5 ou 10 kilos, não almejo um padrão estético e sim não usar o "comer" como muleta)
- Me permitir depender das pessoas e confiar que elas podem cuidar de mim
- Trabalhar o suficiente pra pagar as contas e ter algum conforto e lazer e não ser consumida pelo medo de ficar sem dinheiro no futuro
- Comprar menos (para isso tenho adotado a prática de me perguntar "tu realmente PRECISA disso?)
- Dizer não quando eu não quero ou não posso alguma coisa (não me sentir culpada depois)
- Dormir antes das 23 horas em dias de semana
- Terminar minha casa (quiosque, piscina, reforma da lavanderia, projeto do jardim de inverno e móveis da sala de estar)
- Engravidar

* E agora que o ano realmente começou eu vou ali pagar o IPVA, o IPTU e a escola da Natinha, porque sim, algumas coisas continuam sempre iguais.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Voltei...

pronto. acabou.

foi-se o Natal.

2009 já chegou.

nada de comemorações muito animadas, eu estou triste.

passei uns dias de férias na praia, estava bom, descansei bem, dormi bastante e me desliguei completamente do trabalho.

dias de sol e dias de chuva. dormir. dormir.

li Madame Bovary inteirinho em dois dias.

projetos para 2009? muitos, depois eu conto.

tem coisas que fazer a gente parar e repensar a vida. muito.

você aí também devia repensar sua vida.

afinal de contas o que realmente é importante pra ti?