sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

E o ano começou por aqui...

Semana do cão. Chove dentro de casa, mais especificamente no quarto da Natinha, no meu e em uma das varandas. Beleza, se ainda não tivesse aparecido uma bolha na parede da minha sala de jantar.

De quem foi mesmo a idéia de morar em uma casa?

Aí a pessoa fica apavorada ao chegar em casa, os lustres cheios de água, tapetinhos fofinhos molhados, colcha ensopada, forro da varanda manchado e aquelas bolhas horrorosas na minha sala. Justo agora que meu quadro lindo ficou pronto e eu iria colocá-lo na parede.
Liguei pro meu santo engenheiro quase chorando. Menos de 30 minutos, eu lindinha enfiada na minha cama com o ar condicionado ligado, mentalizando que estou de férias e preciso dormir, descansar, fazer nada...
toca o interfone, penso em não atender, decido não atender,
mas a curiosidade é uma merda e resolvo dar uma olhadinha na câmera. Engenheiro e sua tropa que resolveram voltar pra cá.

Olha daqui, olha dali, sobre no telhado, desce, vai deixando marcas de sujeira pelo meu piso todo.

Conclusão: Uma telha fora do lugar justifica a água no quarto da Natália, a varanda um silicone resolve. As bolhas não são umidade do chão, precisa abrir a parede (hãm?! ninguém tasca a mão na minha parede!) e a água do meu quarto não se sabe de onde surgiu, tudo seco.

Engenheiro: Vocês quebrem ali, ali e aqui embaixo, vejam o que aparece. Quebrem no sotão também, quero tudo aberto pra ver de onde vem a água.

Só deu tempo de eu virar pra argumentar se era preciso mesmo e já ouvi a primeira martelada.
Concreto e poeira pra todo lado.

Liguei pra minha secretária do lar e implorei pra ela abrir mão de dois dias de suas férias. Quase precisei me humilhar.

Semana infernal. Meu sofá preto ficou cinza de poeira. Aproveitei a galera por aqui e resolvi colocar umas luminárias faltantes. O moço disposto ao serviçopor um preço justo, não deve ter mãe, nem mulher, porque eu cheguei no meu quarto e ele tinha feito um furo no teto sem proteger minha cama da sujeira. Contei até dez pra não mandar pro inferno. Ruim com ele, pior sem ele porque o safado do eletricista queria 40 pila pra colocar uma luminária.

Continuo com a parede da sala aberta. Até hoje pela manhã não tinha idéia de onde tinha vindo a água que invadiu meu quarto. Suspeita de telhas com defeito me atormentando.

Manicure marcada pras 9 horas. Voltar pro litoral às 15 horas.

Às 08:45 desaba o maior temporal. Sem chance pra manicure. A cachopa da palmeira desaba e quase cai no meu carro. Engenheiro de volta pra subir no sotão e achar a água. Descoberto o problema, mais obras pela frente, querem acabar com minha semana na praia.

Sem chances.
Lembrete: Desligar os dois celulares e ficar incomunicável pelos próximos 7 dias.


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Saudade da minha preta... A bichinha não quer saber de voltar da praia.

Um comentário:

Luiza disse...

Guria, que azarão!
Imagino a tristeza de ver o estrago na tua casa tão arrumadinha.
Desejo sorte nas obras e muita calma para não esganar os teus operários!
Beijo!