quinta-feira, 13 de maio de 2010

Dicas e comprinhas sobre Rivera - Uruguay... A fiscalização e a cota!

Então vamos contar sobre minhas compras dessa vez. Os emails já começaram a chegar perguntando coisinhas e adoro dividir minha experiência por aqui. Mas ó, vamos comentar e contar cada um sua experiência?! É fácil e não demora quase nada, é só clicar nos comentários aí embaixo do post. Assim todo mundo pode ler e um ajuda o outro. Podem continuar mandando emails que eu respondo SEMPRE! Mas aqui nos comentários todo mundo tem acesso e as vezes a dúvida de um é a mesma do outro.


Muita gente tem me perguntado sobre a fiscalização. E sim, a cota é SOMENTE 300 dólares. Você pode comprar mais que isso? Claro que pode, mas então terá que declarar a compra na Receita Federal e pagar o seu devido imposto.

E se você quiser arriscar e não pagar o imposto? É um risco. A fiscalização é feita na saída da cidade de Santana do Livramento, quase em frente ao posto da Policia Federal. Nem sempre eles estão por lá, nem sempre teu carro é escolhido para parar, nem sempre eles resolvem olhar tudo que tu comprou.

Ontem quando passei por lá, em torno de 14 horas eles nem estavam lá, nem estavam quando cheguei na cidade na segunda por volta das 15 horas. Claro que nos finais de semana o risco de eles estarem parando todo mundo é bem maior.

Eu nunca tive problemas com a fiscalização. Também nunca comprei uma única mercadoria que ultrapasse a cota. Se tu compra um único produto de 350 dólares por exemplo e justo daquilo te pedem a nota já era. Então evito. Não vale somar a cota. Por exemplo, eu vou sempre com amado marido, então podemos comprar 600 dólares, mas não posso comprar nada de mais de 300 dólares e somar com a cota dele, eles não aceitam. Eu gasto meus 300 e ele os 300 dele.

Sempre em toda compra que tu fizer nos free shops eles vão te pedir documento de identidade. Vamos sempre controlando as notas pra ser mais ou menos equilibrado entre eu e marido. Algumas no meu nome outras no nome dele.

A única vez que me pediram nota de alguma mercadoria foi de um juicer de frutas, que era uma caixona, eu tinha a nota em mãos e rapidinho fui liberada. Sempre deixo a vista as coisas menores, chocolates, shampoos, cremes, queijos. Eles dão uma olhada por cima e me liberam. Caixas fechadas demais, tipo as que eles embalam os vinhos também são um chamariz pra fiscalização, vai saber o que tem ali dentro não é mesmo?! Então nunca deixo o povo lacrar as caixas, eles adoram e eu explico o motivo e eles me olham com descrença. Os donos dos free shops fazem questão de minimizar a questão da fiscalização, óbvio, eles querem é vender.

Dizem os uruguaios que lojas uruguaias de roupas não contam na cota. E roupa é aquilo, tu leva quase nada na mala e coloca tudo em uso quando compra. Assim como maquiagens e um ou outro perfume.

Sinceramente acredito que eles não estejam afim de criar problemas com quem compra coisas pra uso pessoal, se tu for assim, discreto, tá bom, relativamente discreto (não dá pra chamar de discreto quem vem tão lotada que mal tem espaço pra sentar no carro) não irá ter problemas. Porque o povo abusa mesmo, tu vê aquelas caminhonetes carregadas de caixas e caixas de vinhos, com splits enormes aparecendo. Claro que essa gente é sempre parada.

Um comentário:

Ana disse...

Eu vou ir amanhã fazer um bate e volta de ônibus tu acha que é certo que eles vão nos param ou não?